Viabilidade do controle da mastite contagiosa e da utilizaçao do escore de sujidade de úbere e de lesões de esfincter de tetos no monitoramento do risco de ocorrência da doença

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Este estudo teve como objetivos avaliar a viabilidade do controle da mastite contagiosa, através do tratamento na lactação de vacas com mastite subclínica por S. agalactiae e descarte dos animais com mastite subclínica por S. aureus; e avaliar a viabilidade da utilização de escore de sujidade de úbere e da freqüência de lesões de esfíncter de tetos no monitoramento do risco de ocorrência de mastite. O estudo foi realizado em rebanho comercial constituído de 114 vacas mestiças em lactação. O manejo de ordenha contemplava todas as práticas de higiene e limpeza adequadas dos tetos dos animais e dos utensílios. Durante a lactação, vacas positivas para S. agalactiae no exame microbiológico foram tratadas com 3 aplicações, em 3 ordenhas consecutivas, com antibiótico intramamário à base de penicilina e novobiocina (Tetra-Delta®), com intervalo de 12 horas. Vacas positivas para S. aureus foram descartadas assim que identificadas. Amostras de leite individual e do tanque de refrigeração foram analisadas para CCS e a produção de leite dos animais foi medida. Foram realizadas avaliações do escore de sujidade de úbere e da freqüência de lesões de esfíncter de tetos em todas as vacas em lactação. Para as análises estatísticas, foi utilizado o programa estatístico SAEG 9.0. Todas as vacas tratadas contra S. agalactiae apresentaram cura microbiológica e redução da CCS em 63% e 74% aos 14 e 21 dias pós-tratamento, respectivamente. A CCS do tanque de refrigeração reduziu de 829.000 para 513.000 céls/ml. Os parâmetros escore de sujidade de úbere e freqüência de lesões de esfíncter de tetos não se mostraram viáveis para monitoramento do risco de ocorrência de mastite

ASSUNTO(S)

vaca doenças teses ubere doenças teses mastite controle teses tetas ferimentos e lesões teses

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