Versions of a telejournalism language ritual / Versões de um ritual de linguagem telejornalistico

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Parte-se da compreensão da linguagem como ritual, tendo a falha, lugar da resistência da língua e do sujeito, como constitutiva. Referendado na teoria e no método da Análise de Discurso de linha francesa, investiga-se o telejornalismo como um ritual de linguagem, e por assim ser, sujeito a falhas, analisando a conjunção verbal-imagem como construtora de versões de noticiabilidade, de modo a observar na tensa relação entre dispersão e coerência a sustentação do efeito notícia. O corpus bruto é constituído por quatro telejornais veiculados em tv comercial aberta, no dia 13 de novembro de 2006: Jornal Nacional, SBT Brasil, Jornal da Band e Jornal da Record. Para a configuração do corpus específico, toma-se como parâmetro o conceito de trajeto temático. A temática do corpus, pela delimitação dos recortes, é a construção da(s) imagem(ns) do governo Lula, com vistas a compreender o telejornalismo como um ritual de linguagem em que algo falha. Considera-se a construção da notícia a partir dos lugares enunciativos de apresentador, apresentador-âncora, repórter e comentarista, da posição-sujeito jornalista constituída na tensão entre autoria e não-autoria. A tese defendida é a de que as versões, nesse ritual de linguagem, se produzem na conjunção entre verbal e imagem, e, nesse mesmo imbricamento, pelos gestos de interpretação do sujeito jornalista, se sustenta e se desestabiliza ?o verdadeiro do telejornalismo?. Como se produz a des-estabilização do efeito informacional pela análise da não-coerência é a pergunta que norteia o percurso de análise. O movimento teórico-analítico aponta para apagamentos, silenciamentos, interdições e visibilidades na des-construção dessas versões

ASSUNTO(S)

ritual image discourse imagem ritual discurso telejornalismo authorship autoria telejournalism

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