Versatilidade do retalho bilobado
AUTOR(ES)
Tissiani, Luiz Alexandre Lorico, Alonso, Nivaldo, Carneiro, Marcus Hubaide, Bazzi, Khaled, Rocco, Monica
FONTE
Revista Brasileira de Cirurgia Plástica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-09
RESUMO
INTRODUÇÃO: O retalho bilobado é um retalho de dupla transposição. Sua estruturação geométrica permite melhor distribuição das forças de tensão ao longo de seu eixo de rotação, evitando distorções e redundâncias cutâneas geradas por outros retalhos ou sutura primária. Pode ser confeccionado com padrão vascular axial e aleatório, dependendo da região anatômica. MÉTODO: Este trabalho faz uma revisão de 45 casos operados, descrevendo em detalhes a técnica utilizada para confeccionar o retalho bilobado. Os defeitos são classificados em pequenos, médios e grandes e diversos casos clínicos são apresentados, explorando a versatilidade desse retalho em diferentes diagnósticos etiológicos e sítios anatômicos. RESULTADOS: Em 93% dos casos, o retalho bilobado foi empregado em reconstruções oncológicas, sendo o segmento cefálico acometido em 71%. Não houve qualquer intercorrência pós-operatória em 85% dos casos. A taxa de infecção foi de 4,4%; de cicatriz em alçapão, de 4,4%; e de epiteliólise e necrose, de 11,1%. A taxa geral de complicações foi de 15%. Entretanto, tais complicações não comprometeram a evolução clínica dos casos e o retalho bilobado mostrou-se resolutivo em diferentes situações, propiciando bom resultado tanto funcional como estético. CONCLUSÕES: O retalho bilobado é versátil, de fácil execução e com ampla aplicabilidade em cirurgia plástica.
ASSUNTO(S)
pele face retalhos cirúrgicos cirurgia plástica procedimentos cirúrgicos reconstrutivos
Documentos Relacionados
- Retalho bilobado para exérese de lesão tumoral
- Versatilidade do retalho musculocutâneo do tensor da fáscia lata
- Reconstrução do lóbulo auricular pela técnica de Gavello e retalho bilobado
- A versatilidade e confiabilidade do retalho Keystone em reconstruções oncológicas
- Utilização do retalho bilobado na região pubiana após exérese de lesão tumoral