Versão brasileira da Escala de Comprometimento do Tronco: um estudo de validade em sujeitos pós-acidente vascular encefálico
AUTOR(ES)
Lima, Núbia Maria Freire Vieira, Rodrigues, Silvia Yukie, Fillipo, Thais Martins, Oliveira, Roberta de, Oberg, Telma Dagmar, Cacho, Enio Walker Azevedo
FONTE
Fisioterapia e Pesquisa
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-09
RESUMO
O controle de tronco - uma habilidade motora básica indispensável à execução de muitas tarefas funcionais - encontra-se deficitário em pacientes que sofreram acidente vascular encefálico (AVE). Há poucas referências estrangeiras, e nenhuma em português, que focalizem a avaliação de tronco de forma quantitativa. Este estudo teve como objetivo traduzir e verificar a confiabilidade inter e intra-examinador, validade construtiva e consistência interna da versão brasileira da ECT - Escala de Comprometimento do Tronco (Trunk Impairment Scale). Em 18 voluntários com hemiparesia secundária à AVE foram aplicados os seguintes instrumentos: ECT, Protocolo de Desempenho Físico de Fugl-Meyer, Medida de Independência Funcional, EEB - Escala de Equilíbrio de Berg e Classificação de Deambulação Funcional. As avaliações foram realizadas por três fisioterapeutas experientes e o reteste da ECT foi realizado após 48 horas. Foram encontradas moderada confiabilidade intra-examinador e excelente confiabilidade inter-examinador (p<0,05), porém baixa consistência interna (0,45). A EEB foi a única a apresentar correlação com a ECT (r=0,491, p=0,038); a comparação com as demais escalas não revelou significância estatística. A ECT mostrou-se válida e eficaz para quantificar o comprometimento do tronco, com fácil aplicabilidade, e cumpriu os critérios de confiabilidade, assegurando sua replicabilidade por profissionais atuantes na reabilitação neurológica.
ASSUNTO(S)
acidente cerebral vascular estudos de validação postura reprodutibilidade dos testes
Documentos Relacionados
- Estudo de seguimento da função motora de indivíduos pós-acidente vascular encefálico
- Treinabilidade da capacidade de imaginação em indivíduos pós-acidente vascular encefálico
- Terapia medicamentosa na depressão pós-acidente vascular encefálico
- Disfagia orofaríngea pós-acidente vascular encefálico no idoso
- Aplicabilidade de um sistema de reabilitação motora em pacientes pós-acidente vascular encefálico