Verbal Learning as a predictor of risks of accidents in elderly drivers

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FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Antecedentes: O declínio cognitivo relacionado à idade impacta as habilidades cognitivas essenciais para direção. Objetivos: Nosso objetivo foi medir as funções cognitivas associadas ao alto número de violações de trânsito em diferentes contextos de direção. Métodos: Trinta e quatro idosos entre 65 e 90 anos foram avaliados em simulador de direção em quatro diferentes contextos (Travessia, Ultrapassagem, Chuva e Mal-funcionamento) e realizaram uma série de testes cognitivos, incluindo memória, atenção, visuoespacial e rastreamento. Indivíduos foram então divididos em dois grupos: Alto Risco de condução (HR, top 20% de pontos de penalidades de condução), e Risco Normal (NR). Comparações não-paramétricas e análise de regressão foram realizadas. Resultados: O grupo HR mostrou aumento no escore total de penalidades de condução quando comparado com o grupo NR (mediana=29, limites=9-44 vs. mediana=61, limites=47-97, p<0.001). O grupo HR mostrou maiores escores de penalidade na tarefa de Travessia (p<0.001), Ultrapassagem e Chuva (p<0.05 ambos). O escore de aprendizado verbal foi significativamente menor no grupo HR (mediana=33, limite=12-57) comparado com o grupo NR (mediana=38, limite=23-57, p<0.05), e foi observado que este escore foi o melhor preditor de pior performance de condução no modelo de regressão. Testes de rastreio cognitivo (Mini-exame do estado mental e Avaliação Cognitiva de Addenbroke) foram similar entre os grupos (p>0.05), com pequena magnitude de efeito (Cohen’s d=0.3). Conclusões: O escore de aprendizado verbal pode ser o melhor preditor de risco de condução do que os testes de rastreio cognitivos. Motoristas de alto risco também mostraram maior escores de penalidade de trânsito nos testes de Travessia, Ultrapassagem e Chuva.

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