“Vem! É só segurar o violino assim e olhar pra frente” - o que as crianças podem nos ensinar sobre fazer música (e fazer antropologia)?
AUTOR(ES)
Braz, Paula Bessa
FONTE
Horiz. antropol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-08
RESUMO
Resumo Em 2013, uma família de jovens músicos no estado do Ceará iniciou um projeto de educação musical na sua comunidade. Funcionando na sua própria casa, no bairro Novo Mondubim, um bairro popular situado na periferia sudoeste da cidade de Fortaleza, a família Cruz se organiza entre seus oito membros (a mãe, o pai e os seis irmãos) para ensinar música erudita às crianças do bairro. A partir da discussão de um trecho da etnografia do cotidiano do projeto, em que brincadeiras e apresentações musicais se alternam e se complementam, este ensaio propõe uma abordagem desse fazer musical erudito que considere a experiência dessas crianças e suas próprias narrativas a respeito do que é tocar e das formas como elas, às suas maneiras, refletem sobre a prática musical ali empreendida.
Documentos Relacionados
- O que as crianças podem fazer pela antropologia?
- O que os santos podem fazer pela antropologia?
- O que as crianças indígenas têm a nos ensinar? O encontro da etnologia indígena e da antropologia da criança
- Nothing the see : se não e assim pra eles, e assim pra nos
- Olhar para a frente (e para o lado)!: por que olhar para trás? Visão do "radialista"