Velocidade de condução no nervo facial do coelho: uma avaliação funcional não invasiva
AUTOR(ES)
Vasconcelos, Belmiro Cavalcanti do Egito, Gay Escoda, Cosme, Vasconcellos, Ricardo José de Holanda, Neves, Riedel Frota Sá Nogueira
FONTE
Pesquisa Odontológica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-06
RESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar os dados padronizados de velocidade de condução para o nervo facial não lesado e o nervo facial reparado com enxerto autógeno e com materiais sintéticos. Na avaliação foram medidas as diferenças pré-operatórias de velocidade de condução do nervo facial em cada lado e verificada a existência de uma correlação positiva entre a velocidade de condução do nervo facial e o número de axônios regenerados no pós-operatório. O potencial de ação motora bilateral do nervo facial de 17 coelhos foi registrado no pré e no pós-operatório. Os eletrodos superficiais de estimulação foram colocados no pavilhão auricular (tronco do nervo facial) e os eletrodos superficiais de gravação foram colocados no músculo quadratus labii inferior. Os nervos faciais foram isolados, transeccionados e separados a 10 mm. O espaço entre os dois cotos nervosos terminais foi reparado com enxertos nervosos autólogos e PTFE-e (politetrafluoretileno) ou tubos de colágeno. A média da máxima velocidade de condução do nervo facial foi 41,10 m/s. Nenhuma condução nervosa foi observada no grupo avaliado após 15 dias. A velocidade de condução média nos subgrupos avaliados para o período de 2 e 4 meses foi de aproximadamente 50% do valor normal. A avaliação funcional não invasiva com eletrodos de superfície pode ser útil para a estimulação e registro do potencial de ação muscular e para medir o estado funcional do nervo facial.
ASSUNTO(S)
regeneração nervosa eletrofisiologia condução nervosa
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