Velocidade da marcha, força de preensão e saúde percebida em idosos: dados da rede FIBRA Campinas, São Paulo, Brasil
AUTOR(ES)
Bez, Joelita Pessoa de Oliveira, Neri, Anita Liberalesso
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-08
RESUMO
O objetivo do artigo é descrever condições de força de preensão, velocidade da marcha e autoavaliação de saúde e investigar relações entre elas, considerando-se as variáveis gênero, idade e renda familiar, em amostra probabilística de idosos comunitários com 65 anos e mais, integrantes de um estudo populacional sobre fragilidade. Um total de 689 idosos, sem déficit cognitivo sugestivo de demência, foram submetidos a testes de velocidade da marcha e de força de preensão manual. Os idosos foram classificados como de baixa, média e alta força e velocidade. Autoavaliação de saúde foi avaliada por um item escalar com 5 pontos. Os homens e os idosos mais novos pontuaram mais alto em força de preensão e velocidade da marcha; os de 80 anos e mais e as mulheres tiveram menor força de preensão e menor velocidade da marcha; lentidão da marcha e baixa renda foram fatores de risco para pior avaliação de saúde. Baixa força muscular afeta a autoavaliação de saúde porque acarreta diminuição da capacidade funcional, especialmente na presença de pobreza e escassez de recursos compensatórios.
ASSUNTO(S)
saúde autorrelatada força muscular capacidade funcional fragilidade velhice
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