Variáveis meteorológicas e características morfológicas influenciando a evapotranspiração da palma forrageira

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ceres

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-10

RESUMO

RESUMO Embora pertencentes ao mesmo grupo fotossintético (MAC - Metabolismo Ácido das Crassuláceas), a evapotranspiração de distintas espécies de palma forrageira pode responder de maneira diferenciada às variáveis meteorológicas, e depende da sua dinâmica do crescimento. Objetivou-se analisar a contribuição de variáveis meteorológicas e de características morfológicas dos cladódios e da planta sobre a evapotranspiração de espécies de palma forrageira dos gêneros Nopalea e Opuntia. O experimento foi conduzido em Serra Talhada, Pernambuco, onde as espécies ‘IPA Sertânia’ (Nopalea sp.), ‘Miúda’ (Nopalea sp.) e Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia sp.) foram submetidos a distintas lâminas (2,5; 5,0; e 7,5 mm) e intervalos e irrigação (7; 14 e 28 dias). A evapotranspiração real e dados biométricos das espécies de palma, e variáveis meteorológicas foram obtidos entre março de 2012 e agosto de 2013. Matriz de correlação de Pearson e análises canônica e de trilha foram aplicadas aos dados. Verificou-se que a radiação solar global se destacou como a variável que mais influenciou na redução da evapotranspiração real (ET) das três espécies, e a velocidade do vento àquela que afetou a resposta da ET à variação da demanda atmosférica (ET/ETo) das espécies Orelha de Elefante Mexicana e ‘IPA Sertânia’. O aumento do índice de área do cladódio implicou na redução da ET dessas duas últimas espécies, enquanto os efeitos do número de cladódios de 1ª e 2ª ordens foram os mais importantes para a ‘Miúda’. Logo, a evapotranspiração da palma forrageira depende da sazonalidade das condições meteorológicas e das características morfológicas das suas espécies.

ASSUNTO(S)

análise canônica análise de trilha crescimento nopalea sp. opuntia sp

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