Variação genética entre e dentro de procedências e progênies de Corymbia maculata (Hook.) K. D. Hill and L. A. S. Johnson, em Pederneiras, SP

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-03

RESUMO

Conduziu-se este estudo, com o objetivo de estimar a variação e parâmetros genéticos em um teste de procedências e progênies de C. maculata (ex Eucalyptus maculata Hook.), implantado na Estação Experimental de Pederneiras, Instituto Florestal de São Paulo. O teste foi implantado com 21 progênies de polinização aberta da procedência Woondum St. Forest e 17 da Wondai St. Forest, ambas da Austrália. O delineamento experimental adotado foi o de blocos de famílias compactas, com dez blocos, parcelas lineares de seis plantas e duas linhas de bordadura externa, no espaçamento 3 x 2 m. Foram avaliados os caracteres diâmetro a altura do peito (DAP), altura, volume, forma e sobrevivência aos quatro e 21 anos de idade. Foram detectadas diferenças significativas apenas aos quatro anos entre procedências para DAP e altura e entre progênies para DAP, altura e volume. O coeficiente de variação genética foi maior para todos os caracteres na idade de 21 anos. O coeficiente de herdabilidade em nível de progênies (h m²) também foi superior aos 21 anos e variou de 0,21 para volume a 0,40 para altura, indicando que o progresso genético pode ser obtido pela seleção das melhores progênies. As correlações genéticas foram altas entre os caracteres, nas mesmas e diferentes idades, o que mostra a possibilidade de se obterem ganhos genéticos pela seleção indireta e precoce. Os resultados indicaram que altos ganhos podem ser obtidos se uma alta intensidade de seleção for aplicada entre e dentro de progênies, com valores variando de 12,48 % para altura a 21,77 % para volume.

ASSUNTO(S)

melhoramento florestal variabilidade genética seleção genética genética quantitativa

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