Variação da aplicação da força de palpação digital utilizada no exame clínico de disfunção temporomandibular e dor orofacial

AUTOR(ES)
FONTE

RGO, Rev. Gaúch. Odontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-03

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a calibração da força de palpação digital, bem como determinar a variação intra-examinador e a força média aplicada por uma amostra composta de 56 profissionais que atuam na especialidade de disfunção temporomandibular e dor orofacial. MÉTODOS: Foi solicitado a cada participante que pressionasse o centro de uma balança digital, sem visualizar o display, o valor que acreditasse ser correspondente à 1,0 kg e, posteriormente, a 0,5 kg, recomendados pelo protocolo de exame físico do Eixo I do Consortium, the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders. Foram considerados calibrados aqueles que aplicassem a força correta, aceitando-se uma variação de 20% (entre 0,4 e 0,6 kg para o menor valor e 0,8 a 1.2 kg para o maior valor), em 4 das 5 aferições realizadas. Na análise dos dados foi utilizado o teste t de Student (p≤0,05). RESULTADOS: 70% da amostra foi classificada como não calibrada para a força de 0,5 kg e 57% não calibrada para 1,0 kg. A variação média intra-examinador de 0,3 kg para o peso de 0,5 kg e 0,6 kg para o de 1,0 kg foram consideradas altas. CONCLUSÃO: A força média aplicada pelos participantes (0,7 kg para palpação articular e 1.4 kg para palpação muscular) foi maior que o recomendado pelo Consortium, the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders, entretanto encontra-se de acordo com a tendência em aplicar valores mais altos entre 1,0 e 1,5 kg, validado em estudo recente.

ASSUNTO(S)

diagnóstico palpação pesquisa síndrome da disfunção da articulação temporomandibular

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