Variabilidade molecular e patogênica de isolados de Drechslera de aveia

AUTOR(ES)
FONTE

Fitopatologia Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-09

RESUMO

Epifitias severas de helmintosporiose e da mancha preta da aveia (Avena sativa) causadas por Drechslera avenae e Drechslera sp., respectivamente, foram frequentemente observadas no Estado do Paraná, Brazil. Embora algumas diferenças morfológicas entre os isolados causando os dois tipos de sintomas tenham sido verificadas, a relação genética entre eles não estava clara. Vinte e quatro isolados monospóricos de D. avenae e Drechslera sp. coletados durante 1996-98, foram analisados através de ensaios patogênicos e moleculares. Os produtos de amplificação utilizando par de primer ITS4/ITS5 demonstraram tamanho de fragmento aproximadamente de 600 pb para todos os isolados com excessão de um isolado da mancha preta onde o tamanho do fragmento era aproximadamente de 550 pb. Enzimas de restrição Hinf I e Taq I, que cortaram na região de ITS, produziram padrões de restrição similares, enquanto que outros quatro produziram padrão variável de restrição. A análise de RAPD também demonstrou padrões distintivos para alguns isolados. Diferença clara entre os isolados de mancha preta e helmintosporiose não foi encontrada tanto pelos ensaios patogênicos como também pelos ensaios moleculares. Entretanto, a análise de rDNA sugere que o Drechslera provavelmente engloba pelo menos três taxas distintas. Os resultados demonstram que as diferenças entre os isolados originários de dois tipos de sintomas são devidos aos variantes intra-específicos de D. avenae.

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