Variabilidade genotípica em feijão-comum em acumular na semente o molibdênio aplicado na folhagem

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Ciênc. Solo

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-02

RESUMO

A variabilidade genotípica em feijão-comum em acumular molibdênio (Mo) nas sementes foi demonstrada quando o solo é a principal fonte de Mo; entretanto, essa variabilidade ainda é desconhecida quando o Mo é aplicado na folhagem. Portanto, determinaram-se teores de Mo da semente (TMoS) e conteúdos de Mo da semente (CMoS) de 12 genótipos em quatro experimentos conduzidos na Zona da Mata, Minas Gerais, Brasil, nos quais pulverizaram-se as plantas com 600 g ha-1 de Mo. Para comparação, conduziram-se mais dois experimentos sem aplicação de Mo. Nesse caso, não foi detectado Mo na semente ou o TMoS médio foi 2,83 µg g-1, sem diferença significativa entre genótipos. Em média, com aplicação de Mo, os TMoS variaram de 14,7 a 25,0 µg g-1 e os CMoS, de 3,94 a 6,84 µg. 'Majestoso' ficou entre os genótipos com os mais altos TMoS nos quatro experimentos. No entanto, as sementes grandes de 'Jalo MG-65' e 'Carnaval' geralmente apresentaram mais altos CMoS que as sementes pequenas da 'Majestoso'. 'Ouro Negro' e, sobretudo, 'Valente' ficaram entre os genótipos com os mais baixos TMoS e CMoS. Os valores dessas variáveis foram 61 e 90 %, respectivamente, mais altos na 'Majestoso' que na 'Valente'. Os resultados sugerem que genótipos de feijão-comum diferem na capacidade de acumular nas sementes o Mo aplicado na folhagem. Sementes enriquecidas com Mo de genótipos de sementes grandes ou de genótipos de sementes pequenas bons acumuladores de Mo na semente podem ser produzidas com dose relativamente menor de fertilizante molíbdico.

ASSUNTO(S)

phaseolus vulgaris conteúdo de molibdênio da semente adubação foliar hábito de crescimento

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