Variabilidade genética e herança da tolerância ao alumínio em solução nutritiva em triticale

AUTOR(ES)
FONTE

Bragantia

DATA DE PUBLICAÇÃO

04/03/2014

RESUMO

Apesar da rusticidade apresentada pelo centeio, o triticale tem demonstrado comportamento diferenciado na presença do alumínio (Al3+) em solução nutritiva. O objetivo foi avaliar 19 linhagens de triticale do Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CIMMYT) introduzidas e a cultivar IAC-5 na presença de 0, 3, 6, 9, 12 e 15 mg L- 1 de Al3+. Posteriormente, foram escolhidos quatro genótipos, dois tolerantes e dois sensíveis, para obtenção das gerações F1's, F2's, RC1's e RC2's. As plântulas foram submetidas a 6 mg L- 1 de Al3+ e posteriormente analisadas (tolerantes e sensíveis) pelo teste de qui-quadrado. O comprimento da raiz também foi obtido, para estimarem-se os parâmetros genéticos envolvidos no controle do caráter. Os experimentos foram conduzidos em laboratório, empregando-se solução nutritiva. Os genótipos avaliados, com exceção do 14 (P3), sensível a 3 mg L- 1 de Al3+, do 13, do 17 e da cultivar IAC-5 (P4), sensíveis a 6 mg, da linhagem 15, com sensibilidade a 12 mg, e das linhagens 16 e 18, sensíveis a 15 mg, foram tolerantes a 15 mg L- 1 de Al3+. O estudo da herança da tolerância à toxicidade apontou que o P1 e P2, tolerantes ao alumínio, diferiram do P3 e P4, sensíveis, por um par de alelos dominantes. Os parâmetros genéticos envolvidos no controle do comprimento da raiz em solução contendo 6 mg L- 1 de Al3+ também revelaram herança simples, sugerindo seleção nas primeiras gerações segregantes.

ASSUNTO(S)

x triticosecale wittmack genótipos herança genética e parâmetros genéticos

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