Variabilidade genética de Puccinia triticina Eriks. no Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Summa Phytopathologica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

Os estudos da variabilidade genética de Puccinia triticina em inóculo coletado no Brasil começaram em 1941 por Vallega. O trabalho pioneiro no Brasil teve início em 1949 no Instituto Agronômico do Sul, Ministério da Agricultura (MA) em Pelotas, RSs, depois de 1975 na Embrapa Trigo em Passo Fundo, RS. Em 2002 prosseguiram as análises de identificação de raças na OR Melhoramento de Sementes, paralelamente ao programa da Embrapa, ambos em Passo Fundo. Trabalharam na identificação de raças no Brasil, Ady Raul da Silva em Pelotas (MA), Eliza Coelho em (Pelotas (MA) e em Passo Fundo (Embrapa), Amarilis Labes Barcellos em Pelotas (MA) e em Passo Fundo (Embrapa e OR), Camila Turra em (Passo Fundo (OR) e Márcia Chaves em (Passo Fundo (Embrapa). Até a safra 2010, 59 raças já foram determinadas, considerando-se a partir de 1979, de acordo com a diferenciação pela expressão de cada gene de resistência Lr. Na média surge uma a três raças por ano. A pesquisa tem se concentrado no uso da resistência vertical, porém, ultimamente, algumas instituições têm buscado a resistência mais durável, do tipo planta adulta (horizontal, menos específica a raças). A não interrupção do monitoramento da população patogênica da ferrugem da folha do trigo no Brasil durante tantas décadas possibilitou conhecer a evolução das raças e da virulência. Embora tenha havido esforço de alguns programas O uso da nomenclatura internacional adotado por alguns programas tem permitido a comparação da variabilidade do fungo ocorrida no Brasil com a de outros países e especialmente com aqueles onde as fronteiras não são barreiras para o transporte dos esporos, como confirmado pela ocorrência de mesmas raças em toda a região.

ASSUNTO(S)

ferrugem da folha triticum aestivum raças

Documentos Relacionados