Variabilidade da frequência cardíaca em mulheres com hipermobilidade articular
AUTOR(ES)
Nunes, Mariane de Oliveira, Rubira, Marcelo Custódio, Rubira, Ana Paula Fernandes De Angelis, Nascimento, Aline Cristina Pereira do, Paula Júnior, Alderico Rodrigues de, Osório, Rodrigo Alexis Lazo
FONTE
Fisioterapia e Pesquisa
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-09
RESUMO
A hipermobilidade é a capacidade de desempenhar movimentos articulares com amplitude maior que o normal. A prevalência possui variações determinadas pela etnia, sexo, idade, atividade física e variações nos critérios de caracterização. Aproximadamente 30% dos adultos são portadores e apresentam feedback proprioceptivo, sensorial diminuído e espacial alterado da articulação levando a maior frequência de ativação e deformação dos mecanorreceptores nos músculos esqueléticos e na pele. O aumento dos impulsos aferentes dos mecanorreceptores sobre a área cardiovascular no bulbo altera o controle autonômico sobre o coração. O objetivo do estudo foi avaliar o balanço simpatovagal durante manobra de ortostatismo em mulheres com hipermobilidade. Participaram do estudo 27 voluntárias, com 19,97±1,79 anos, índice de massa corpórea abaixo de 25 kg/m², sedentárias e sem uso de medicação. Após diagnóstico da hipermobilidade articular, segundo o escore de Beighton, foram divididas em 2 grupos: 12 hipermóveis (GH) e 15 não hipermóveis (GC). O eletrocardiograma foi realizado durante 10 minutos em supino e em pé para análise da variabilidade da frequência cardíaca. A banda de alta frequência (un) apresentou diminuição da atividade vagal no GH, p<0,03. O incremento de baixa frequência (un) foi maior no GH em relação ao GC, na manobra de ortostatismo, com aumento da atividade simpática, p<0,03. As voluntárias com hipermobilidade articular apresentaram resposta autonômica cardíaca alterada com hiporesponsividade vagal.
ASSUNTO(S)
instabilidade articular células receptoras sensoriais frequência cardíaca
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