Variabilidade da frequência cardíaca em mulheres com hipermobilidade articular

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioterapia e Pesquisa

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-09

RESUMO

A hipermobilidade é a capacidade de desempenhar movimentos articulares com amplitude maior que o normal. A prevalência possui variações determinadas pela etnia, sexo, idade, atividade física e variações nos critérios de caracterização. Aproximadamente 30% dos adultos são portadores e apresentam feedback proprioceptivo, sensorial diminuído e espacial alterado da articulação levando a maior frequência de ativação e deformação dos mecanorreceptores nos músculos esqueléticos e na pele. O aumento dos impulsos aferentes dos mecanorreceptores sobre a área cardiovascular no bulbo altera o controle autonômico sobre o coração. O objetivo do estudo foi avaliar o balanço simpatovagal durante manobra de ortostatismo em mulheres com hipermobilidade. Participaram do estudo 27 voluntárias, com 19,97±1,79 anos, índice de massa corpórea abaixo de 25 kg/m², sedentárias e sem uso de medicação. Após diagnóstico da hipermobilidade articular, segundo o escore de Beighton, foram divididas em 2 grupos: 12 hipermóveis (GH) e 15 não hipermóveis (GC). O eletrocardiograma foi realizado durante 10 minutos em supino e em pé para análise da variabilidade da frequência cardíaca. A banda de alta frequência (un) apresentou diminuição da atividade vagal no GH, p<0,03. O incremento de baixa frequência (un) foi maior no GH em relação ao GC, na manobra de ortostatismo, com aumento da atividade simpática, p<0,03. As voluntárias com hipermobilidade articular apresentaram resposta autonômica cardíaca alterada com hiporesponsividade vagal.

ASSUNTO(S)

instabilidade articular células receptoras sensoriais frequência cardíaca

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