VariaÃÃo espacial e temporal da macrofauna bentÃnica no estuÃrio do Pina, Recife â PE

AUTOR(ES)

Maria dos Prazeres Rodrigues de Lima

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

A Bacia do Pina à um ambiente altamente hidrodinÃmico, eutrofizado, localizado na parte interna do Porto de Recife. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar as variaÃÃes espaciais e temporais da comunidade macrobÃntica, no estuÃrio do Pina, Recife-PE. A composiÃÃo e distribuiÃÃo da macrofauna bentÃnica foi estudada de acordo com suas relaÃÃes com os fatores ambientais, em dois perÃodos, seco (Janeiro) e chuvoso (Julho) de 2004. As coletas foram realizadas durante a baixa-mar. Foram amostradas sete estaÃÃes ao longo do estuÃrio, desde a boca atà a regiÃo interna do estuÃrio. Em cada estaÃÃo, foram determinados dois pontos, um situado no infralitoral e outro no mediolitoral, com exceÃÃo das estaÃÃes 4 e 6 com um no infra e dois no mediolitoral, devido a maior heterogeneidade ambiental dessas estaÃÃes. Para cada ponto foram coletadas quatro rÃplicas, utilizando uma draga Petersen, (0,01 m2 de boca) e um tubo PVC (Ãrea 0,008 m2). Salinidade, granulometria, temperatura, transparÃncia, oxigÃnio dissolvido na Ãgua, microfitobentos e matÃria orgÃnica do sedimento foram tambÃm analisados. Foram formadas 5 associaÃÃes distintas ao longo do estuÃrio que separaram o ambiente em regiÃes euhalinas, mesohalinas e oligohalinas. As variaÃÃes espaciais e temporais da macrofauna quanto à diversidade, riqueza, densidade, associaÃÃes formadas, distribuiÃÃo dos grupos trÃficos e biomassa foram estruturadas principalmente pela hidrodinÃmica do estuÃrio. Fatores abiÃticos como profundidade, oxigÃnio dissolvido, tamanho mÃdio dos grÃos e percentual de matÃria orgÃnica apresentaram foram os fatores responsÃveis pela estruturaÃÃo das associaÃÃes. Polychaeta foi o grupo mais abundante em todas as estaÃÃes, estratos e perÃodos estudados. Os detritÃvoros Streblospio benedicti, Boccardia sp, Capitella capitata e Tubifex sp dominaram em todas as estaÃÃes. A grande heterogeneidade interna, refletida nas grandes variaÃÃes espaciais quanto aos parÃmetros analisados em cada estaÃÃo, resultaram das condiÃÃes hidrodinÃmicas que estruturam esse ambiente

ASSUNTO(S)

variaÃÃo espacial anatomia animal macrofauna bentÃnica estuÃrio do pina

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