VALORES MAIS ALTOS NA ELASTOGRAFIA DO FÍGADO E PONTUAÇÃO MELD SÃO PREDITORES DE MORTALIDADE NA LISTA DE ESPERA DO TRANSPLANTE DE FÍGADO

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

21/06/2018

RESUMO

RESUMO Racional: A elastografia hepática tem sido relatada nos carcinomas hepatocelulares (CHC); porém, não é claro identificar o risco de morbimortalidade na lista de transplante hepático. Objetivo: Avaliar a morbimortalidade com elastografia transitória e escore MELD. Método: Pacientes adultos com cirrose na triagem para transplante de fígado foram incluídos no estudo. Resultados: Foram incluídos 103 pacientes (sem CHC n=58 (66%), CHC n=45 (44%). O escore MELD médio foi de 14,7±6,4, a hipertensão portal foi de 83,9% e o valor médio de elastografia transitória foi de 32,73±22,5 kPa. O valor médio de ARFI (Impulsão de Força de Radiação Acústica) do parênquima hepático foi de 1,98 (0,65-3,2) m/s e 2,16 (0,59-2,8) m/s no grupo CHC. O grupo CHC foi significativamente associado à infecção por vírus da hepatite C (OR 26,84, p<0,0001), níveis mais altos de alfa-feto proteína sérica (OR 5,51; p=0,015), hipertensão portal clínica (OR 0,25; p=0,032) e pontuação MELD semelhante (p=0,693). Os valores de AUROCs (Area Under the Receiver Operating Characteristics) mostraram sensibilidade e especificidade para a alfa-feto proteína sérica (limite de 9,1 ng/ml), valor elastografia transitória (valor de corte 9 kPa) e valor ARFI (valor de corte 2,56 m/s) de 50% e 86%, 92% e 17% e 21% e 92%, respectivamente. O grupo de sobrevivência apresentou valor elastografia transitória médio de 31,65±22,2 kPa vs. 50,87±20,9 kPa (p=0,098) e valores mais elevados de MELD (p=0,035). Conclusão: Valores mais elevados na elastografia do fígado e nos escores MELD predizem a mortalidade.

ASSUNTO(S)

transplante de fígado estágio final da doença hepática modelo para estágio final da doença de fígado regressão logística sobrevida de pacientes.

Documentos Relacionados