Valores ecobiométricos e índice de resistividade da artéria oftálmica externa em catetos (Tayassu tajacu, Linnaeus, 1758)
AUTOR(ES)
Araújo, S.B.; Alves, F.R.; Pessoa, G.T.; Rodrigues, R.P.S.; Moura, L.S.; Silva, A.B.S.; Souza, A.P.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
RESUMO Foram avaliados ultrassonograficamente, pela via transpalpebral, 28 bulbos oculares de 14 catetos adultos, através de técnica padronizada pelo operador. Adicionalmente foi realizado o estudo hemodinâmico da artéria oftálmica externa pela técnica de Doppler colorido. Os dados coletados foram analisados estatisticamente pelo programa Bioestat 5.0 for Windows, adotando-se 5% de significância. Com a metodologia empregada, obtiveram-se os seguintes valores para os globos oculares direito e esquerdo, respectivamente D1: 1,72 ± 0,29mm e 1,76 ± 0,40mm; D2: 9,95 ± 1,08mm e 10,6 ± 0,99mm; D3: 7,42 ± 0,93mm e 7,45 ± 0,72mm e D4: 17,6 ± 0,78mm e 17,8 ± 0,59mm. Os valores médios do índice de resistividade da artéria oftálmica externa foram 0,435 ± 0,02 e 0,448 ± 0,02 (globos oculares direito e esquerdo, respectivamente). Não houve diferença estatística quanto aos antímeros oculares em nenhum dos parâmetros estudados. Conclui-se que a ecobiometria ocular e a Dopplerfluxometria da artéria oftálmica na espécie Tayassu tajacu é executável e reprodutível, desde que haja domínio do examinador em relação à anatomia e à técnica adequada. Os valores inferidos neste estudo servem de referência para médicos veterinários no diagnóstico de doenças oculares.
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