Valor nutritivo do farelo de coco em ovinos: consumo da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e extrato etéreo.

AUTOR(ES)
FONTE

SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE CAPRINOS E OVINOS DE CORTE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Com o objetivo de avaliar o valor nutritivo do farelo de coco (Cocus nucifera) foi determinado o consumo da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE) em borregos deslanados alojados em gaiolas metabólicas providas de separadores de fezes e urina recebendo feno de tifton-85 e níveis crescentes de farelo de coco nos níveis de zero, oito, 17 e 25% de farelo de coco com base na matéria natural, em um esquema inteiramente ao acaso com quatro tratamentos (nível de farelo de coco) e seis repetições (borregos) por tratamento perfazendo um total de 24 observações, empregando o método SNK a 5% de probabilidade para comparação das médias. Constatou-se pela comparações de médias que não houve efeito do nível de inclusão do farelo de coco sobre o consumo da MS, MO e PB, nem do consumo das suas frações digestíveis, no entanto houve efeito sobre o consumo do EE e do EE digestível com a inclusão do farelo de coco. As regressões detectaram efeito quadrático do nível de farelo de coco sobre o CMS, CEE e CEED e efeito linear negativo sobre o CMO, sendo que os consumos máximos de EE estariam entre 19 e 21% de inclusão de farelo de coco e os de matéria seca próximos a 4% de farelo de coco. Concluiu-se que o nível de inclusão de farelo de coco não influenciou o consumo de PB, no entanto teve efeito sobre o CMS, CMO e CEE totais e digestíveis, sendo que os níveis máximos de inclusão recomendados seriam de 20% de farelo de coco.

ASSUNTO(S)

coco farelo cocus nucifera nutrição animal matéria seca subproduto consumo digestibilidade

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