Valor nutricional de diferentes subprodutos do trigo para suínos em crescimento / Nutritional value of different by-products of wheat for growing pigs
AUTOR(ES)
William Rui Wesendonck
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012
RESUMO
A avaliação de fontes alternativas de alimentação para monogástricos tornou-se uma tendência atual na formulação de rações. Neste contexto, o farelo de trigo vem sendo utilizado na alimentação animal com o objetivo de agregar valor a este subproduto, que representa uma alternativa alimentar a ingredientes de maior custo, como o milho e o farelo de soja. Seu fornecimento em rações é indicado para minimizar o estresse advindo da restrição alimentar a que são submetidos os animais em fase de terminação para o abate e a reprodução. Porém, é conhecido que o farelo de trigo é formado por diferentes subprodutos do beneficiamento do trigo nas indústrias, o que torna possível a realização de estudos avaliando separadamente cada fração. A farinheta e o farelo fino por possuírem maior teor de amido e reduzido teor de fibra, podem ser direcionados às rações de monogástricos, enquanto o farelo grosso é mais usado em dietas de ruminantes. Objetivou-se com este trabalho avaliar o valor nutricional das diferentes frações que formam o farelo de trigo, em dietas para suínos em crescimento. A dieta referência foi substituída em 30% por cada ingrediente teste (farinheta, farelo fino, farelo grosso, farelo trigo, e farelo grosso moído). Um tratamento com o farelo grosso moído foi formado para avaliar se ocorre uma maior disponibilidade dos nutrientes com a diminuição da granulometria. Dentre estas cinco combinações avaliadas, a farinheta foi o ingrediente com maior energia digestível (3461 kcal/kg), metabolizável (3329 kcal/kg) e proteína digestível (14,23 %), demonstrando seu potencial em utilização nas dietas para não ruminantes. O farelo fino foi superior ao farelo grosso moído nos valores de energia digestível e metabolizável. O farelo grosso moído teve os menores coeficientes de digestibilidade. Isto indica que a diminuição da granulometria neste caso não torna os nutrientes mais disponíveis. A energia metabolizável medida dos subprodutos de trigo pode ser estimada a partir de sua composição proximal, especialmente pelos teores de fibra.
ASSUNTO(S)
suíno nutricao animal digestibilidade trigo produção animal
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10183/61336Documentos Relacionados
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