Valor da ressonância magnética no planejamento radioterápico dos tumores de colo de útero: resultados preliminares
AUTOR(ES)
Justino, Pitágoras Baskara, Carvalho, Heloisa de Andrade, Baroni, Ronaldo Hueb, Blasbalg, Roberto, Leite, Claudia da Costa
FONTE
Radiologia Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-12
RESUMO
OBJETIVO: Verificar o índice de erros geográficos no planejamento radioterápico convencional de pacientes com carcinoma de colo uterino por meio da ressonância magnética. MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta e duas pacientes com diagnóstico histológico de carcinoma espinocelular de colo uterino, com indicação de radioterapia, foram analisadas. Foi realizada ressonância magnética da pelve, sendo essas imagens comparadas aos campos clássicos de radioterapia, técnica de quatro campos em "tijolo". Considerou-se erro geográfico quando o volume alvo não foi englobado pelos campos, com margens mínimas de 1 cm. RESULTADOS: Em 24 pacientes (75%) foi detectada possibilidade de erro geográfico se fossem utilizados os campos convencionais. Em todos os casos o erro foi à custa dos limites anterior (46%) ou posterior (40%) dos campos laterais. CONCLUSÃO: A ressonância magnética evidenciou chance elevada de erro geográfico no planejamento radioterápico convencional na população analisada, tanto nas pacientes com doença em estádios iniciais quanto avançados.
ASSUNTO(S)
câncer de colo uterino radioterapia ressonância magnética
Documentos Relacionados
- Utilização da ressonância magnética para o planejamento radioterápico dos tumores de colo de útero
- Linfoma de colo de útero: achados na ressonância magnética
- Utilização da ressonância magnética para o planejamento radioterápico dos tumores de colo de útero
- Ressonância magnética no estadiamento dos tumores de colo uterino
- Câncer de colo do útero: o que há de novo?