Validade e confiabilidade do diâmetro abdominal sagital enquanto preditor de gordura abdominal visceral

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-08

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar a confiabilidade do diâmetro abdominal sagital e a sua validade enquanto preditor de gordura abdominal visceral, assim como identificar os pontos de corte mais apropriados para identificar a área de gordura visceral que é conhecida por representar fator de risco para doença cardiovascular. MÉTODOS: Desenho: Estudo de validação. Amostra: 92 voluntários saudáveis (57 mulheres, 35 homens), idade: 20-83 anos, índice de massa corporal: 19,3 a 35,9 kg/m². Medidas: Diâmetro abdominal sagital (DAS), peso, altura, circunferências (cintura, quadril e coxa), pregas cutâneas tricipital e subescapular, índice diâmetro abdominal e razão cintura-quadril (RCQ). MÉTODO DE ESCOLHA: Tomografia computadorizada (TC). ESTATÍSTICA: Curva ROC (receiver operating characteristic). RESULTADOS: A confiabilidade do DAS foi muito alta (coeficiente inter-classe = 0,99). A área de gordura visceral medida pela TC teve uma alta correlação com o DAS (mulheres r = 0,80, homens r = 0,64, p < 0,001), circunferência da cintura (mulheres r = 0,77, homens r = 0,73, p < 0,001) e com a RCQ (mulheres r = 0,72, homens r = 0,58, p < 0,001). A curva ROC indicou 19,3 cm e 20,5 cm como valores limites para o diâmetro abdominal sagital em mulheres e homens (sensibilidade de 85% e 83%, especificidade de 77% e 82%, respectivamente). CONCLUSÕES: Observou-se alta correlação entre o DAS e a área de gordura abdominal visceral. Os pontos de corte identificados para o DAS apresentaram sensibilidade e especificidade adequadas.

ASSUNTO(S)

diâmetro abdominal sagital razão cintura-quadril gordura visceral circunferência da cintura distribuição de gordura corporal

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