Validade, confiabilidade e aplicabilidade das versões em português de escalas de sedação e agitação em pacientes críticos

AUTOR(ES)
FONTE

Sao Paulo Medical Journal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-07

RESUMO

CONTEXTO E OBJETIVO: Escalas de sedação são usadas para guiar protocolos de sedação em unidades de terapia intensiva. Entretanto, nenhuma escala em português foi avaliada. O objetivo foi avaliar, quanto a validade e confiabilidade, quatro escalas de sedação/agitação (Glasgow, Ramsay, Richmond Agitation-Sedation Scale, RASS, e Sedation-Agitation Scale, SAS) traduzidas ao português em pacientes de terapia intensiva. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de validação em duas UTIs de hospital universitário. MÉTODOS: Todas as escalas foram aplicadas a 29 pacientes por quatro membros da equipe multiprofissional (uma enfermeira, um fisioterapeuta, um médico intensivista e um residente de medicina intensiva). Cada escala foi testada para confiabilidade interobservador e para validade, usando-se a correlação entre elas. A concordância foi medida pelo kappa ponderado e as correlações foram feitas pelo teste de Spearman. RESULTADOS: Todas as escalas tiveram uma concordância substancial (k ponderado 0,68-0,90). As escalas RASS (k ponderado 0,82-0,87) e SAS (k ponderado 0,83-0,90) tiveram a melhor concordância. Todas as escalas tiveram concordância boa e significante entre elas. CONCLUSÕES: Todas as escalas tiveram boa concordância interobservador e foram comparáveis entre elas. As escalas RASS e SAS tiveram a melhor correlação entre elas e os melhores resultados de concordância entre as categorias multiprofissionais. Estas características fazem com que as escalas RASS e SAS sejam boas para a avaliação de sedação e agitação de pacientes críticos em termos de validade, confiabilidade e aplicabilidade.

ASSUNTO(S)

monitorização fisiológica hipnóticos e sedativos agitação psicomotora cuidados críticos reprodutibilidade dos testes

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