Validação da nova versão do Test of Understanding Graphs in Kinematics (TUG-K) com estudantes de ensino médio

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Ensino Fís.

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/11/2019

RESUMO

Resumo Com o intuito de verificar a compreensão de gráficos cinemática de um grupo de estudantes de ensino médio, é recomendável utilizar um instrumento que possua tanto uma validade de conteúdo por parte de especialistas, quanto uma validação estatística. Nesse sentido, foi escolhida a nova versão do Test of Understanding Graphs in Kinematics (TUG-K), proposta em 2017 por Zavala e originalmente criado por Beichner, em 1994. O TUG-K foi elaborado para medir o conhecimento de gráficos em cinemática de alunos universitários, majoritariamente. Logo, para que possa ser usado na educação básica, é preciso saber se possui validade estatística nesse contexto. Portanto, foi realizada uma análise estatística do teste, após ser aplicado em dois momentos distintos, em estudantes de ensino médio de uma escola federal do Rio de Janeiro. Os parâmetros medidos foram os mesmos utilizados por Zavala. O principal resultado deste artigo foi demonstrar a validação do TUG-K nesse grupo. Como complemento, mostrou-se que o ganho de aprendizagem normalizado de Hake desses estudantes submetidos a aulas expositivas de cinemática foi de 17%, valor esperado para o ensino tradicional. A perspectiva subjacente é difundir e incentivar o uso do TUG-K no ensino médio.Abstract In order to verify the kinematics graphs comprehension for a group of high school students, it is recommended to use an instrument that has a content valid by experts and a statistical validation. In this sense, was chosen the updated version of Test of Understanding Graphs in Kinematics (TUG-K), proposed in 2017 by Zavala and originally created by Beichner, in 1994. The TUG-K was elaborated to measure the understanding of graphs in kinematics of university students, mostly. Therefore, for this test to be used in basic education, it is necessary to know if it has statistical validity in this context. Consequently, a statistical analysis of the test was performed, after being applied at two different moments, with upper secondary level students of a federal school in Rio de Janeiro. The measured parameters were the same used by Zavala. The main result of this article was to demonstrate that TUG-K validity in this group. As a complement, it was shown that Hake's normalized learning gain from this group of students exposed to kinematics lectures was 17%, a value that is expected to be in traditional teaching. The underlying perspective is to disseminate and encourage the use of TUG-K in high school.

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