VÃbrio em camarÃo e na Ãgua de trÃs fazendas de carcinicultura do Cearà / Vibrio in shrimp and water from three shrimp farms in CearÃ

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

03/06/2007

RESUMO

O presente estudo teve por objetivo quantificar Vibrio, vibrios sac+ e sac â e identificar as espÃcies de Vibrio, presentes no cultivo do camarÃo Litopenaeus vannamei e na Ãgua onde à ele cultivado. Acompanharamse dois ciclos do cultivo do L. vannamei em trÃs fazendas (A, B e C),situadas nos estuÃrios dos rios AcaraÃ, Coreaà e Jaguaribe (CE), de agosto de 2005 a outubro de 2006, nas estaÃÃes de chuva e estiagem. Foram analisadas 60 amostras de camarÃo e 240 amostras de Ãgua de viveiro. Foram feitos os testes de Contagem PadrÃo em Placas (CPP) total de Vibrio; CPP das colÃnias de Vibrio sacarose positivas e negativas, e identificaÃÃo das espÃcies nas amostras de camarÃo e na Ãgua. O valor mÃnimo da CPP de Vibrio nas amostras de Ãgua foi de 2,0 x 102 UFC/mL nas fazendas A, e C no perÃodo de chuva e o mÃximo foi 1,42 x 108 UFC/mL na fazenda B, no perÃodo de estio. O valor mÃximo para CPP de Vibrio nas amostras de camarÃo (pÃs-larva e hepatopÃncreas) foi de 4,5 x 108 UFC/g, na fazenda B no perÃodo de estio. O valor mÃnimo de Vibrio sacarose positiva no hepatopÃncreas foi 1,00 x 102 UFC/g nas fazendas A e B no perÃodo de chuva e mÃximo foi 4,5 x 108 UFC/g na fazenda B, no perÃodo de estio. O valor mÃnimo de Vibrio sacarose negativa foi 0,98 x 10 UFC/g de hepatopÃncreas na fazenda A, no perÃodo de chuva e mÃximo foi de 9,50 x 105 na fazenda C no perÃodo da chuva. A CPP de vibrios das amostras de Ãgua e do camarÃo foi sempre menor no perÃodo da chuva. Das amostras de Ãgua e camarÃo das trÃs fazendas foram isoladas 145 cepas de Vibrio. Dessas, 62 foram isoladas da Ãgua de cultivo do camarÃo e 56 foram isoladas do camarÃo (pÃs-larva e hepatopÃncreas). A fazenda B apresentou maior nÃmero de diferentes espÃcies isoladas e identificadas (11). Durante a esquisa, os isolados de camarÃo e Ãgua do viveiro, Apresentaram uma predominÃncia de Vibrio mimicus, seguidos de V.alginolyticus e V. tubiashii. De todas as fazendas, A, B e C, a fazenda Afoi a que apresentou um viveiro com a menor taxa de sobrevivÃncia de camarÃes na despesca: 37,24%, no perÃodo da chuva.Nem a quantidade de vÃbrios total, nem a de sacarose positiva, ou negativa no hepatopÃncreas dos camarÃes, influencia o Ãndice de SobrevivÃncia dos animais nos viveiros das fazendas, no momento da despesca. A maior ou menor diversidade de vÃbrios nos camarÃes nÃo implicou numa maior ou menor taxa de sobrevivÃncia dos animais nos viveiros das fazendas, no momento da despesca. No entanto, quando o nÃmero de Vibrio foi alto na Ãgua e a diversidade baixa, caso da Fazenda A no perÃodo da chuva, a taxa de sobrevivÃncia foi afetada negativamente. O nÃmero de vÃbrios à proporcional ao teor de salinidade das Ãguas. Somente os dados da enumeraÃÃo de vÃbrios e/ou os dados da enumeraÃÃo de vÃbrio sacarose positiva ou negativa nÃo sÃo suficientes para se avaliar a probabilidade de camarÃes, de um determinado viveiro, virem a adoecer.

ASSUNTO(S)

vibrio sac+ vibrio sac â litopenaeus vannamei microbiologia vibrio sac+ vibrio sac â litopenaeus vannamei

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