Utilização do farelo de germe de milho desengordurado na alimentação de suínos em crescimento e terminação: digestibilidade e desempenho

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-11

RESUMO

Foram conduzidos dois experimentos (Digestibilidade e Desempenho), objetivando avaliar o valor nutricional e a viabilidade de utilização do farelo de germe de milho desengordurado (FGMD) em rações de suínos, na fase de crescimento e terminação. I) Ensaio de digestibilidade: foram utilizados 12 suínos com peso vivo médio de 42,0±5,4 kg, alojados em gaiolas de metabolismo, em que seis receberam rações compostas de 70% de ração referência e 30% de FGMD e seis receberam ração referência. O FGMD apresentou coeficiente de digestibilidade da energia de 80,98 % e coeficiente de metabolização de 78,04%, o que corresponde a 3.060 kcal de ED/kg e 2.949 kcal de EM/kg. II) Ensaio de desempenho: foram utilizados 32 suínos mestiços, sendo metade de fêmeas e metade de machos castrados, com peso inicial médio de 31,9±3,6 kg. Os suínos foram alojados em 16 baias, perfazendo, assim, 2 animais por baia. Os animais receberam ração à vontade, contendo níveis crescentes (0, 15, 30 e 45%) de farelo de germe de milho desengordurado. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com quatro tratamentos, quatro repetições, com dois animais por unidade experimental. A inclusão de níveis crescentes de FGMD prejudicou o desempenho dos suínos, reduziu a espessura de toucinho e não influenciou a profundidade do lombo, medidas no animal vivo. A análise econômica, considerando o preço do FGMD, sendo 80% do preço do milho, mostrou que o nível de 15% de inclusão do FGMD é o mais econômico, tanto para a fase de crescimento, quanto para a fase de terminação.

ASSUNTO(S)

características de carcaça desempenho digestibilidade processamento subproduto

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