Utilização de camundongos como modelo animal para a verificação da toxicidade aguda da toxina-1 da síndrome do choque tóxico
AUTOR(ES)
Dias, R.S., Carmo, L.S., Heneine, L.G.D., Rocha, P.H., Barbosa, C.F., Rodrigues, R.J., Linardi, V.R.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-02
RESUMO
A toxicidade aguda (DL-50) da toxina da síndrome do choque tóxico (TSST-1) foi testada em linhagens de camundongos BALB/c, C57BL/6 e Suíça. Os animais (n=10) inoculados intraperitoneal com doses crescentes de toxina (0,01 - 10,0µg/animal) receberam 4h após 75µg de LPS (E. coli O111: B4). A toxicidade aguda (DL50) foi observada por um período de 72h e os dados submetidos ao teste de qui- quadrado. Os resultados e os limites de confiança foram expressos em µg de toxina/kg. A linhagem BALB/c apresentou maior sensibilidade (20µg/kg - limite de confiança a 95% entre 9,0- 92,0), seguida da C57BL/6 (38,5µg/kg - limite de confiança a 95% entre 9,11 - 401,6). A amplitude dos limites de confiança deve-se à natureza da toxina, ao mecanismo de ação, a via de inoculação e ao animal utilizado. A seleção do modelo animal e a padronização do experimento são fundamentais para o desenvolvimento de testes de soro neutralização para fins de controle de qualidade do processo de produção de vacinas.
ASSUNTO(S)
camundongo tsst-1 toxicidade aguda (dl-50) staphylococcus
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