Utilidade de técnicas adicionais de condução nervosa para o dignóstico de síndrome do túnel do carpo leve

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-12

RESUMO

Este estudo foi realizado para avaliação da percentagem de anormalidade de técnicas adicionais de condução nervosa no síndrome do túnel do carpo (STC) leve quando o valor de latência distal sensitiva do nervo mediano (rotina) está dentro dos limites normais. Condução nervosa bilateral foi realizada em 116 pacientes consecutivos com STC sintomático (153 mãos). A seleção foi feita baseada na rotina normal (< 3,7 ms, medida no pico, 14 cm) e, pelo menos uma técnica anormal entre as seguintes: diferença sensitiva mediano-radial (MR); diferença sensitiva mediano-ulnar (MU4); diferença mediano-ulnar palmar (MUP); latência palmar do mediano (PW); e latência distal motora do mediano (MDL). Os valores normais da rotina foram separados em grupos desde 3,1 até 3,6 ms (< 3,7 ms), obtendo-se valores anormais entre 86,6 e 93,4% (MR), 40 e 81.7% (MU4), 20 e 71,2% (MUP), 0 e 41,1% (PW) e 0 e 19,6% (MDL). A associação anormal mais frequente foi MR com MU4 em 90,1%, seguido de MR com MUP e MU4 com MUP. A técnica adicional isolada anormal mais frequente foi MR seguida de MU4 e MUP. O percentual de anormalidade da técnica MR foi muito elevada, independentemente do valor de corte na condução rotina (3,1 a 3,6 ms).

ASSUNTO(S)

síndrome do túnel do carpo nervo mediano neuropatia compressiva eletroneuromiografia condução nervosa

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