Utilidade da estesiometria corneal na triagem da retinopatia diabética
AUTOR(ES)
Alvarenga, Lênio Souza, Martins, Elisabeth Nogueira, Grottone, Gustavo Teixeira, Morales, Paulo Henrique Ávila, Paranhos Jr, Augusto, Freitas, Denise de, Scarpi, Marinho Jorge
FONTE
Revista de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-10
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a utilidade da estesiometria corneal na triagem da retinopatia diabética. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal (N=575) em um programa de triagem de retinopatia diabética da Cidade de São Paulo, SP. A sensibilidade corneal foi aferida utilizando-se o estesiômetro de Cochet-Bonnet. A avaliação da retinopatia diabética foi obtida por meio da fundoscopia indireta. A validade do uso da estesiometria corneal na identificação de pacientes com retinopatia diabética foi avaliada por meio de curvas de sensibilidade e especificidade (Receiver Operating Characteristics (ROC) curve). RESULTADOS: A análise da sensibilidade e da especificidade da estesiometria corneal na detecção dos diferentes graus de retinopatia, utilizando-se diferentes pontos de corte, mostrou resultados inferiores a 80%. O melhor resultado obtido ocorreu na identificação de pacientes com retinopatia diabética proliferativa, mostrando sensibilidade de 72,2% e especificidade de 57,4%. CONCLUSÕES: Na série analisada, a estesiometria corneal não se mostrou um bom indicador da presença da retinopatia diabética.
ASSUNTO(S)
retinopatia diabética sensibilidade e especificidade triagem de massa córnea estesiometria corneal