USTEKINUMAB IN CROHN’S DISEASE MANAGEMENT: A BRAZILIAN OBSERVATIONAL STUDY

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FONTE

Arquivos de Gastroenterologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Contexto: Dados de vida real sobre o uso de Ustequinumabe (UST) em pacientes brasileiros e latino-americanos com doença de Crohn (DC) são escassos. Objetivo: O desfecho primário foi a avaliação da remissão clínica nas semanas 8 e 52, e os desfechos secundários foram: avaliação da resposta clínica nas semanas 8 e 52, remissão endoscópica, eventos adversos e taxas de cirurgia abdominal relacionada à DC durante o seguimento. Métodos: Estudo observacional e retrospectivo, incluindo pacientes com DC tratados em dois centros, que receberam UST em qualquer momento do tratamento. A remissão e a resposta clínica foram definidas como índice de Harvey-Bradshaw ≤4 e ≥3 pontos de redução, respectivamente. Resultados: Foram incluídos 74 pacientes, 85,1% previamente expostos a anti-TNFs. A remissão clínica foi observada em 45,8% e 59,4% dos pacientes nas semanas 8 e 52, respectivamente. As taxas de resposta clínica foram de 54,2% e 67,6% nas semanas 8 e 52. A remissão endoscópica foi observada em 21,8% dos pacientes. Dezessete pacientes apresentaram eventos adversos, principalmente infecções leves, sendo 22,9% dos pacientes submetidos à cirurgia abdominal (sendo a ileocolectomia o procedimento mais comum). Conclusão: A terapia com UST resultou em taxas significativas de remissão e resposta clínica, conforme descrito em outros estudos do mundo real. Poucos pacientes apresentaram eventos adversos durante o tratamento, mostrando seu adequado perfil de segurança.

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