Uso não-médico de medicamentos psicoativos entre escolares do ensino fundamental e médio no Sul do Brasil
AUTOR(ES)
Dal Pizzol, Tatiane da Silva, Branco, Mirna Maria Nicolai, Carvalho, Rejane Maria Agne de, Pasqualotti, Adriano, Maciel, Elizabeth Nunes, Migott, Ana Maria Bellani
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-01
RESUMO
O objetivo do presente estudo é investigar a prevalência de uso não-médico de medicamentos entre escolares da rede de ensino público e privado de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, e sua distribuição em relação a fatores sócio-demográficos. Por meio de um delineamento transversal, foi aplicado um questionário de autopreenchimento a 5.057 estudantes a partir da quinta série do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio. O questionário continha perguntas sobre o uso, sem receita médica, de anfetamínicos, ansiolíticos, barbitúricos, anticolinérgicos, opiáceos, orexígenos e anabolizantes. Da amostra, 7,7% consumiram ansiolíticos alguma vez na vida, 6,4% consumiram anfetamínicos, 2,2%, anabolizantes, e 1,1%, barbitúricos. Estudantes do sexo feminino apresentaram maior consumo de ansiolíticos e anfetamínicos, enquanto que o consumo de anabolizantes foi maior no sexo masculino. O padrão de consumo de medicamentos psicoativos é semelhante ao observado em adultos, sugerindo a necessidade de inclusão de crianças e adolescentes nas campanhas educativas para prevenção do uso indevido de medicamentos.
ASSUNTO(S)
uso de medicamentos psicotrópicos estudantes
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