Uso e ocupação das terras da metade sul do Rio Grande do Sul, Brasil.

AUTOR(ES)
FONTE

CONGRESSO INTERNACIONAL DE INGENIERÍA AGRÍCOLA

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

A agricultura brasileira tem passado por um intenso processo de modernização nas últimas décadas, resultante da melhoria das tecnologias envolvidas nos sistemas de produção e das diversas políticas pública, como linhas de crédito, preços mínimos de garantia, pesquisa e extensão rural. Dentre as tecnologias, destacam-se os sistemas de informações geográficas, os quais constitui-se em uma referência importante para o planejamento territorial. Os objetivos deste estudo foram quantificar e avaliar o uso e a ocupação das terras de 35 municípios do sul do Rio Grande do Sul por meio de sistemas de informações geográficas. Instrumentais envolvendo geoprocessamento e o sensoriamento remoto foram utilizados para classificar digitalmente imagens do satélite Landsat. Elaborou-se um banco de dados geográficos com informações referentes às classes de uso e à ocupação das terras (pastagem natural e cultivada, floresta natural, reflorestamento, banhado e alagadiço, dunas e areia; lâmina d?água; agricultura/solo exposto e área urbana). Os dados foram analisados por município e integrados na forma de instrumentos públicos de gestão territorial (Conselho Regional de Desenvolvimento da Região Sul, Associação dos Municípios da Zona Sul e Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim). Pastagem natural/cultivada foi a classe mais expressiva, correspondendo a 50% dos valores médios dos municípios, seguida da classe de agricultura/solo exposto com 33%, reflorestamento com 5 % e florestas naturais com 4%. A análise espacial dos dados de uso e ocupação das terras possibilita a compreensão da dinâmica ocupacional e permite subsidiar a ordenação do espaço geográfico promovendo o desenvolvimento sustentável da região.

ASSUNTO(S)

geoprocessamento sig planejamento territorial

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