Uso de Plantas Medicinais com Efeitos Teratogênicos e Abortivos por Gestantes em uma Cidade no Nordeste do Brasil
AUTOR(ES)
Araújo, Cristina Ruan Ferreira de, Santiago, Felipe Gomes, Peixoto, Marcelo Italiano, Oliveira, José Olivandro Duarte de, Coutinho, Mayrla de Sousa
FONTE
Rev. Bras. Ginecol. Obstet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-03
RESUMO
Objetivo Verificar o perfil de uso de plantas medicinais por gestantes atendidas em quatro Unidades Básicas de Saúde da Família e em uma maternidade pública da cidade de Campina Grande - PB, na região Nordeste do Brasil. Métodos Estudo transversal, quantitativo, desenvolvido no período de Fevereiro a Abril de 2014. Foi incluída uma amostra com 178 gestantes com idade entre 18 e 42 anos. O instrumento de coleta foi um questionário estruturado com perguntas dicotômicas e de múltipla escolha. Para verificar a associação entre as variáveis estudadas, utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson. Resultados Foi constatado que 30,9% das gestantes utilizavam plantas medicinais, sendo o boldo a mais citada (35,4%). Entre as plantas utilizadas com alta frequência pelas gestantes, todas, com exceção apenas da Erva-Cidreira (Melissa officinalis), apresentavam possíveis efeitos tóxicos para a gestação, segundo a Resolução SES/RJ N° 1757. Ao comparar a classe social e o uso de plantas medicinais, não observou-se relação significante. Conclusões A saúde das grávidas que fazem uso de plantas consideradas medicinais, assim como a de seus filhos, sofrem riscos devido ao uso inadequado destas plantas.
ASSUNTO(S)
fitorerapia gravidez plantas medicinais peumus boldus foeniculum vulgare melissa officinalis
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