Uso de medicamentos psicotrópicos em adultos e idosos residentes em Campinas, São Paulo: um estudo transversal de base populacional

AUTOR(ES)
FONTE

Epidemiol. Serv. Saúde

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

Resumo OBJETIVO: estimar a prevalência do uso de psicotrópicos e fatores associados em adultos e idosos, e identificar as principais classes utilizadas. MÉTODOS: estudo transversal de base populacional, realizado em Campinas-SP, Brasil (janeiro/2008-abril/2009); empregou-se teste Qui-Quadrado (Rao-Scott) e regressão múltipla de Poisson. RESULTADOS: participaram do estudo 2.472 indivíduos; a prevalência do uso de ao menos um psicofármaco nos três dias anteriores à pesquisa foi de 6,8% (IC95% 5,5;8,1); nas análises ajustadas, observaram-se associações positivas entre o uso e sexo feminino (RP=1,48; IC95% 1,01;2,18), pior percepção da saúde (RP=2,10; IC95% 1,13;3,89), transtorno mental comum (RP=1,66; IC95% 1,09;2,51) e problemas emocionais (RP=8,04; IC95% 4,87;13,02); pretos/pardos apresentaram uso significativamente menor (RP=0,58; IC95% 0,39;0,88); destacaram-se os antidepressivos (52,6%), ansiolíticos (28,1%) e antipsicóticos (17,0%). CONCLUSÃO: observaram-se desigualdades de sexo e de raça/cor da pele no uso de psicotrópicos; os achados contribuem para a avaliação do uso racional desses fármacos.

ASSUNTO(S)

uso de medicamentos psicotrópicos farmacoepidemiologia estudos transversais inquéritos epidemiológicos.

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