Uso de marcadores microssatélites para acessar a identidade e diversidade genética de cultivares de Vitis labrusca e Vitis rotundifolia

AUTOR(ES)

Schuck, Mariane Ruzza, Biasi, Luiz Antonio, Moreira, Flavia Maia, Silva, Aparecido Lima da, Riaz, Summaira, Walker, Michael Andrew

FONTE

Acta Sci., Agron.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-09

RESUMO

Dez cultivares de videira foram genotipadas com oito locos microssatélites a fim de confirmar a sua identidade e caracterizar sua diversidade genética. Destas, o perfil de nove cultivares foram idênticos aos da base de dados e o de 'Magoon' foi idêntico a 'Regale' deste estudo e de 'Regale' da base de dados da Universidade da Califórnia (Davis), indicando um provável erro de plantio. O número de alelos variou de 5 (VVM5) a 9 (VVMD31). A heterozigosidade observada variou de 37,14 (VVMD5) a 97,14% (VVMD27), sem diferenças significativas em relação aos valores esperados para todos os locos, exceto para VVMD5. Os valores de conteúdo de informação polimórfica (PIC) foram superiores a 0,25 em mais de 85% dos locos analisados, sendo que VVMD31 apresentou-se como o mais informativo. Por meio da análise de agrupamento UPGMA foi possível separar as cultivares em 2 grupos distintos. Dentro de cada grupo, as cultivares mais divergentes foram 'Bountiful' (V. rotundifolia) e 'Goethe' (V. labrusca), que também apresentaram o maior número de alelos privados, 4 e 7, respectivamente. Quando comparados os dois grupos, as cultivares mais divergentes foram 'Bountiful' e 'Bordo', com a maior distância de Nei. Foi evidenciado que há variabilidade genética suficiente nas cultivares utilizadas neste estudo para subsidiar programas de melhoramento genético.

ASSUNTO(S)

videira variabilidade genética marcador molecular

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