Uso de dimetil-formamida associada ou não ao glicerol na criopreservação de sêmen caprino

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-04

RESUMO

O objetivo neste trabalho foi avaliar os efeitos da dimetil-formamida na criopreservação de sêmen caprino, por meio de testes in vitro. As partidas de sêmen foram congeladas com os diluidores leite desnatado-gema, associado a diferentes crioprotetores e concentrações: 7% de glicerol (T1); 3,5% de glicerol e 3,5% de dimetil-formamida (T2) e 5% de dimetil-formamida (T3). O sêmen foi centrifugado e envasado em palhetas de 0,5 mL, sendo resfriado por 40 minutos, atingindo 5,0°C e permanecendo nesta temperatura por mais 1 hora e 20 minutos. Os parâmetros avaliados in vitro foram a motilidade progressiva e o vigor espermático, a integridade acrossômica, a integridade da membrana plasmática (HO) e a reação acrossômica. Observou-se perda de 30,0% da motilidade inicial quando as amostras foram submetidas aos procedimentos de criopreservação. A perda de integridade da membrana plasmática, avaliada pelo teste hiposmótico (HO) foi de 19%. As lesões de acrossoma aumentaram em 3% durante o teste de termo-resistência (TTR) lento. Não houve diferença entre os tratamentos quanto aos aspectos de motilidade nos tempos de 0,00; 0,05; e 1,00 horas do TTR e vigor em todos os tempos. No tempo de 2,00 horas do TTR, registrou-se diferença entre os tratamentos 1 e 2, de modo que a motilidade no tratamento 2 foi superior às demais. Os valores de integridade de membrana plasmática, integridade acrossômica e reação acrossômica pós-descongelamento não diferiram entre os tratamentos, indicando que a dimetil-formamida não foi superior ao glicerol na manutenção da qualidade espermática após a criopreservação.

ASSUNTO(S)

dimetil-formamida glicerol sêmen caprino

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