Uso de diferentes aditivos em silagem de capim-elefante

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-02

RESUMO

Objetivou-se avaliar o uso de diferentes aditivos na ensilagem de Capim-Elefante. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado. Os tratamentos foram: T1(capim-elefante), T2 (capim-Elefante + 7% polpa cítrica), T3 (capim-elefante + 7% raspa de batata), T4 (capim-elefante + 7% milho desintegrado com palha e sabugo MDPS), T5 (capim-elefante + 7% farelo de trigo), T6 (capim-elefante + aditivo biológico). Os tratamentos com aditivos secos (T1; T3; T4 e T5) apresentaram maiores valores de matéria seca diferindo estatisticamente (p<0,05) dos tratamentos T6 e T1. Para o pH, não houve diferença estatística (p>0,05) entre os tratamentos, variando de 3,87 (T1) a 4,04 (T3). Houve diferença significativa (p<0,05) para perda de gases, sendo maior nos tratamentos T2 e T5. Os demais tratamentos não diferenciaram estatisticamente entre si. A perda por efluentes foi maior no tratamento T6 (57,30 kg/Ton. de MV). Para Proteína Bruta o tratamento T5 apresentou maior porcentagens e o tratamento T1 foi o de menor teor. Os tratamentos T1 (69,79% FDN) e T6 (70,52% FDN) apresentaram maiores valores de FDN. Os tratamentos T4 e T3 obtiveram menores valores de FDN. Quanto aos valores de FDA, os tratamentos T1 e T6 apresentaram maiores valores de FDA e os tratamentos T3 e T4 apresentaram menores valores. Para os valores de DIVMS variaram de 56,04% (T1) a 71, 13% (T3). A silagem de Capim Elefante sem aditivos e/ou com aditivo biológico utilizado neste experimento não apresentou melhoria em sua qualidade.

ASSUNTO(S)

bromatológica digestibilidade perdas proteína-bruta pennisetum purpurium schum

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