Uso de bloqueador brônquico em toracotomia de emergência na presença de hemorragia das vias aéreas superiores e fratura cervical: uma decisão difícil

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Anestesiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-08

RESUMO

Resumo Paciente do sexo feminino, 85 anos, 60 kg, com trauma múltiplo. Após uma laparotomia inicial, uma toracotomia de emergência foi feita com um bloqueador brônquico para isolamento pulmonar (sucção inicial ativa foi aplicada). Durante a cirurgia, o balonete brônquico foi desinflado, causou um derrame hemorrágico traqueal autolimitado. Reisolamento foi tentado, mas não foi tão eficaz como inicialmente. Provavelmente, o colapso do pulmão com o mesmo bloqueador brônquico foi prejudicado na segunda tentativa devido à obstrução do lúmen do bloqueador brônquico pela hemorragia endobrônquica intraoperatória. A sucção ativa do bloqueador brônquico pode contribuir para obter ou acelerar o colapso pulmonar, particularmente em pacientes que não toleram a técnica de desconexão do ventilador ou a compressão cirúrgica pulmonar. O uso da tecnologia de bloqueadores brônquicos foi uma opção valiosa para os tubos de duplo lúmen neste caso de toracotomia de emergência em paciente com trauma torácico e abdominal, laceração grave da língua e fratura da apófise odontoide associados a hemorragia maciça, apesar de vários riscos que poderiam comprometer seu uso. Os autores pretendem discutir as vantagens e desvantagens dos bloqueadores brônquicos em comparação com os tubos de duplo lúmen para isolamento pulmonar e quais foram os riscos de nossa abordagem neste complexo caso de múltiplo trauma.

ASSUNTO(S)

bloqueadores brônquicos tubos de duplo lúmen toracotomia fratura cervical

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