Uso da reação em cadeia da polimerase para o diagnóstico de infecção assintomática por Leishmania em área endêmica de leishmaniose visceral
AUTOR(ES)
Silva, Luciana Almeida, Romero, Héctor Dardo, Fagundes, Aline, Nehme, Nédia, Fernandes, Otávio, Rodrigues, Virmondes, Costa, Roberto Teodoro, Prata, Aluízio
FONTE
Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-04
RESUMO
O diagnóstico de infecção assintomática por Leishmania (Leishmania) chagasi tem assumido crescente importância nos últimos anos. A expansão da leishmaniose visceral pode estar associada a outras vias de transmissão tais como transfusional, congênita, ou mesmo vetorial, sendo os indivíduos com infecção assintomática, potenciais reservatórios. Ademais, a identificação da infecção poderia auxiliar na condução dos pacientes com condições de imunossupressão (HIV, transplante, uso de imunomoduladores) e na avaliação da efetividade das medidas de controle. Neste estudo, foram avaliados clinicamente 149 indivíduos residentes em área endêmica de leishmaniose visceral e realizada a reação em cadeia da polimerase (PCR) gênero-específica, testes sorológicos e teste de Montenegro. Destes, 49 (32,9%) apresentaram PCR positiva, dos quais nenhum evoluiu com clínica de leishmaniose visceral nos três anos subsequentes. Não houve associação entre o resultado da PCR, dos exames sorológicos e do teste cutâneo. A positividade da PCR em indivíduos da área endêmica estudada não indicou risco de progressão para leishmaniose visceral e também não foi associada à maior positividade dos testes sorológicos.
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