Uso da membrana amniótica como cobertura da cavidade abdominal na reconstrução da parede com tela de polipropileno em ratos
AUTOR(ES)
Barbuto, Rafael Calvão, Araujo, Ivana Duval de, Bonomi, Daniel de Oliveira, Tafuri, Luciene Simões de Assis, Calvão Neto, Antônio, Malinowski, Rodrigo, Bardin, Vinícius Silveira dos Santos, Leite, Mateus Duarte, Duarte, Ian Göedert Leite
FONTE
Rev. Col. Bras. Cir.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-02
RESUMO
OBJETIVO: avaliar a eficácia da membrana amniótica usada com tela de polipropileno contra a formação de aderências e sua influência na cicatrização. MÉTODOS: vinte e cinco ratas Wistar foram anestesiadas para criação de um defeito parietal na parede abdominal anterior. Sua correção foi feita com tela de polipropileno isolada e associada à membrana amniótica. No grupo Controle (n=11), a tela foi inserida isoladamente intra-abdominal. No grupo A (n=7), interpôs-se a membrana amniótica entre a tela e a parede abdominal. No grupo B, a membrana amniótica foi colocada sobre a tela, recobrindo-a. Após sete dias, os animais foram eutanasiados para avaliação macroscópica e microscópica da cicatrização. RESULTADOS: aderências foram observadas em todos os animais, exceto em um do grupo Controle. Inflamação acentuada foi observada em todos os animais dos grupos A e B e em três do grupo Controle, com diferença significativa entre eles (A e B com p=0,01). Acentuada atividade angiogênica foi notada em um animal do grupo Controle, seis do grupo A e quatro do grupo B, com diferença significativa entre o grupo Controle e os grupos A (p=0,002) e B (p=0,05). O colágeno cicatricial foi predominantemente maduro, exceto em cinco animais do grupo Controle, com diferença significativa entre o grupo Controle e os grupos A (p=0,05) e B (p=0,05). CONCLUSÃO: a presença da membrana amniótica não alterou a formação de aderências na primeira semana de pós-operatório. Associou-se à inflamação acentuada, elevada atividade angiogênica e predomínio de fibras colágenas maduras, independente do plano anatômico em que foi inserida.
ASSUNTO(S)
aderências teciduais membrana amniótica parede abdominal ratos colágeno
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