Used of Frutalin, a -D Galactoside binding lectin of Artocarpus incisa L., on study of Classical Hodgkinâs Disease / UtilizaÃÃo da frutalina, uma lectina a d-galactose ligante de artocarpus incisa l., no estudo dos linfomas de hodgkin forma clÃssica

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

IntroduÃÃo: A transformaÃÃo neoplÃsica està associada a alteraÃÃes na composiÃÃo dos carboidratos celulares, que determinam caracterÃsticas especiais à cÃlula, tais como comportamento, crescimento, diferenciaÃÃo e adesividade. Lectinas sÃo proteÃnas que apresentam afinidade por carboidratos especÃficos e por isso tÃm sido usadas em muitas Ãreas de investigaÃÃo diagnÃstica e prognostica do cÃncer e das metÃstases. O Linfoma de Hodgkin (LH) à uma neoplasia heterogÃnea em relaÃÃo a aspectos clÃnicos, biolÃgicos e de resposta ao tratamento. Existe atualmente uma intensa procura de novos marcadores que possam ter valor prÃtico na previsÃo de comportamento e prognÃstico do LH. Este estudo investiga em casos de LH forma clÃssica (LHc) a expressÃo de glicoconjugados especÃficos para Artocarpus incisa L (frutalina), uma lectina vegetal aD-Galactose ligante, nas cÃlulas de Reed-Sternberg (RS) e suas variantes. Material e MÃtodos: O estudo foi feito em 54 blocos de parafina de linfonodos com diagnÃstico morfolÃgico e imunohistoquÃmico de LHc, 31 do tipo Esclerose Nodular (LHEN), 18 do tipo Celularidade Mista (LHCM), 3 do tipo Interfolicular (LHIN) e 2 do tipo Rico em LinfÃcitos (LHRL). Foram realizados cortes histolÃgicos na espessura de 3 micrÃmetros (mm), fixados em lÃminas silanizadas e processados pela tÃcnica da estrepto-avidinaâbiotinaâperoxidase (estrepto ABC) utilizando a frutalina biotilinada (Fb) como sonda. Como controles positivos, casos de carcinoma papilÃfero de tireÃide e, negativos, os cortes do estudo com a exclusÃo da Fb. Dados clÃnicos foram obtidos por revisÃo de prontuÃrios. Resultados: Foram detectados trÃs padrÃes de positividade: citoplasmÃtica (Fbc), membranar (Fbm) e golgiana (Fbg) (coloraÃÃo puntiforme paranuclear), que tambÃm foram classificadas segundo a intensidade: fraca (+) e forte (++/+++). A positividade global para Fb nas cÃlulas RS e suas variantes foi de 85,2% (46/54), freqÃÃncia igual a da positividade global da amostra para o CD15. O padrÃo de marcaÃÃo Fbg foi o mais freqÃente aparecendo em 91,3% (42/46) dos casos positivos (p=0,008). NÃo foi observada associaÃÃo estatisticamente significante entre a marcaÃÃo pela frutalina e os dados clÃnicos e de estadiamento; resposta inicial ao tratamento; subtipo histolÃgico e fenÃtipo do LHc. ConclusÃo: A Fb pode ser utilizada como marcador para cÃlulas RS e variantes. O seu uso, associado ao estudo morfolÃgico, pode ser Ãtil para o diagnÃstico de LHc. Com este nÃmero de casos ainda nÃo foram observadas correlaÃÃes do padrÃo de marcaÃÃo com apresentaÃÃo clÃnica ou fatores oncobiolÃgicos tidos como indicadores de prognÃstico do LHc. Palavras-chave: DoenÃa de Hodgkin, Frutalina, Lectina, HistoquÃmica.

ASSUNTO(S)

artocarpus herpesvirus 4 humano hematologia histoquÃmica frutalin histochemical hodgkinâs disease lectin marcadores biolÃgicos de tumor imunoistoquÃmica lectina doenÃa de hodgkin frutalina

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