Uréia para vacas leiteiras no pós-parto: desempenhos produtivo e reprodutivo

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

Quinze vacas mestiças (Holandês-Zebu) com peso médio de 511,8 kg foram distribuídas ao acaso em quatro tratamentos, sendo quatro animais nos tratamentos 1, 2 e 4 e três animais no tratamento 3. Os tratamentos foram constituídos de dietas à base de volumoso (silagem de milho) e concentrado (60:40), fornecidas individualmente e à vontade, e definidos como: T1=0,0; T2=0,7; T3=1,4 e T4=2,1% de uréia, correspondendo às concentrações de 2,08; 4,01; 5,76 e 8,07% de proteína bruta na forma de compostos nitrogenados não-protéicos (NNP), respectivamente. As médias do consumo de matéria seca foram de 16,04; 16,49; 11,64; e 11,93, em kg/dia, e 3,29; 3,09; 2,47; e 2,35, em % PV, e as da produção de leite corrigida para 3,5% de gordura, de 21,18; 24,92; 20,63; e 18,83 kg/dia, para as concentrações de NNP de 2,08; 4,01; 5,76; e 8,07, respectivamente, e reduziram com o aumento de NNP nas rações. As médias dos teores plasmáticos de uréia e N-uréia foram de 46,33 e 21,59 mg/dL e não foram influenciadas pelos teores de NNP das dietas. O número de ondas de crescimento folicular por ciclo estral, a emergência da primeira e segunda ondas de crescimento folicular e o diâmetro máximo do folículo ovulatório não foram influenciados pelas concentrações de NNP nas rações. A primeira ovulação e o primeiro estro no pós-parto foram observados aos 55±23 e 81±36 dias, respectivamente, e não foram influenciados pelas concentrações de NNP nas dietas.

ASSUNTO(S)

dinâmica folicular pós-parto uréia

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