Uréia em dietas para bovinos: consumo, digestibilidade dos nutrientes, ganho de peso, características de carcaça e produção microbiana

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-12

RESUMO

Objetivou-se determinar o efeito da substituição total da proteína do farelo de soja pelo nitrogênio não-protéico da uréia, em dois níveis de oferta de concentrado, sobre o ganho de peso, as características de carcaça, os consumos e as digestibilidades totais dos nutrientes (MS, MO, PB, EE, FDN e CNF) e o consumo de NDT. Avaliou-se também o efeito da substituição sobre a eficiência de síntese microbiana em 16 novilhos (286 kg de PV inicial) em confinamento durante 63 dias. Os animais foram distribuídos em um esquema fatorial 2 x 2, com duas fontes protéicas (farelo de soja e uréia) e dois níveis de concentrado (0,75 e 1,25% do PV), em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. As rações, isoprotéicas (12% PB), foram compostas de silagens de capim-elefante e de sorgo como volumoso, na proporção de 80:20, respectivamente. A eficiência de síntese microbiana não foi afetada pelos tratamentos. Os consumos de MS, MO, EE, FDN, CNF e NDT, assim como as digestibilidades aparentes totais de MS, MO, EE e NDT, aumentaram com os níveis de oferta de concentrado. A fonte protéica não afetou os consumos e as digestibilidades dos nutrientes estudados, exceto o EE. Aumentos na oferta de concentrado resultam em maior consumo de energia e mais alto ganho de peso. A substituição do farelo de soja pela uréia não altera o ganho de peso de bovinos com potencial genético para ganho de 1,1-1,2 kg/dia.

ASSUNTO(S)

concentrado confinamento desempenho novilhos nitrogênio não-protéico

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