Urbanidade e mortalidade por cânceres selecionados em capitais brasileiras, 1980-2009

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. saúde colet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-03

RESUMO

O grau de urbanização de cada estado interfere no prognóstico do câncer, já que, quanto mais urbanizado o espaço, maior o acesso à saúde. O objetivo deste estudo é analisar a tendência de mortalidade por câncer de mama, próstata e colo de útero por locais selecionados, de acordo com o grau de urbanização, no período de 1980 e 2009. Para tanto, foram calculadas as taxas de mortalidade, padronizadas para a população mundial, por câncer de mama, próstata e colo de útero para os estados brasileiros selecionados por meio do grau de urbanização e suas respectivas capitais nos anos estudados. Não houve diferença quanto à evolução da taxa de mortalidade para câncer de mama e próstata entre os estados e capitais mais urbanizados e os menos urbanizados, pois em ambos foi crescente. Nos estados mais urbanizados a taxa média foi maior do que nos menos urbanizados, indicando maior número de óbitos nestas regiões, e relação inversa foi observada para o câncer do colo de útero. Observa-se que o aumento gradativo dessa taxa reforça a necessidade de ações específicas, como as previstas no Pacto pela Vida, e agrega informações peculiaridades acerca da organização da dinâmica de diagnóstico e tratamento do câncer no país.

ASSUNTO(S)

neoplasias da mama neoplasias da próstata neoplasias do colo de útero epidemiologia; estudos de séries temporais

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