Unidade de Terapia Intensiva: resultados da Triagem Auditiva Neonatal
AUTOR(ES)
Rechia, Inaê Costa, Liberalesso, Kátia Pase, Angst, Otília Valéria Melchiors, Mahl, Fernanda Donato, Garcia, Michele Vargas, Biaggio, Eliara Pinto Vieira
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-02
RESUMO
RESUMO INTRODUÇÃO: Os procedimentos para prolongamento da vida dos neonatos estão intimamente relacionados com possíveis causas de deficiência auditiva, justificando-se a identificação e o conhecimento dos indicadores de risco para tal deficiência. OBJETIVO: Caracterizar a população, analisar a frequência dos indicadores de risco para a deficiência auditiva e verificar o status audiológico de bebês atendidos num programa de Triagem Auditiva Neonatal (TAN). MÉTODO: Estudo do tipo retrospectivo. Foram analisados 140 prontuários da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, caracterizando a população estudada e a frequência dos indicadores de risco para deficiência auditiva e status audiológico, e considerando resultados das emissões otoacústicas transientes e a avaliação diagnóstica por meio do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE). RESULTADOS: Evidenciou-se prematuridade em 78,87% dos casos, 45% exibiam baixo peso e 73% estavam sendo medicados com agentes ototóxicos. Quanto ao status audiológico, 11,42% falharam na TAN. Houve falha no reteste em 5% dos casos e, destes, um neonato apresentou resultado compatível com deficiência auditiva no PEATE. CONCLUSÃO: Houve maior porcentual de prematuros de baixo peso que realizaram a triagem e tiveram um diagnóstico audiológico até o 3° mês de vida. Apenas um neonato apresentou status audiológico alterado. Ressalta-se a importância de acompanhamento auditivo de todos os bebês, considerando esta amostra como de alto risco para deficiência auditiva.
ASSUNTO(S)
perda auditiva recém-nascido triagem neonatal unidades de terapia intensiva
Documentos Relacionados
- Padronização do desmame da ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva: resultados após um ano
- Mobilização na Unidade de Terapia Intensiva: revisão sistemática
- Internação em unidade de terapia intensiva: percepção de pacientes
- Terapia nutricional enteral em unidade de terapia intensiva: infusão versus necessidades
- Rinossinusite nosocomial em unidade de terapia intensiva: estudo microbiológico