Unidade de Terapia Intensiva: resultados da Triagem Auditiva Neonatal

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-02

RESUMO

RESUMO INTRODUÇÃO: Os procedimentos para prolongamento da vida dos neonatos estão intimamente relacionados com possíveis causas de deficiência auditiva, justificando-se a identificação e o conhecimento dos indicadores de risco para tal deficiência. OBJETIVO: Caracterizar a população, analisar a frequência dos indicadores de risco para a deficiência auditiva e verificar o status audiológico de bebês atendidos num programa de Triagem Auditiva Neonatal (TAN). MÉTODO: Estudo do tipo retrospectivo. Foram analisados 140 prontuários da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, caracterizando a população estudada e a frequência dos indicadores de risco para deficiência auditiva e status audiológico, e considerando resultados das emissões otoacústicas transientes e a avaliação diagnóstica por meio do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE). RESULTADOS: Evidenciou-se prematuridade em 78,87% dos casos, 45% exibiam baixo peso e 73% estavam sendo medicados com agentes ototóxicos. Quanto ao status audiológico, 11,42% falharam na TAN. Houve falha no reteste em 5% dos casos e, destes, um neonato apresentou resultado compatível com deficiência auditiva no PEATE. CONCLUSÃO: Houve maior porcentual de prematuros de baixo peso que realizaram a triagem e tiveram um diagnóstico audiológico até o 3° mês de vida. Apenas um neonato apresentou status audiológico alterado. Ressalta-se a importância de acompanhamento auditivo de todos os bebês, considerando esta amostra como de alto risco para deficiência auditiva.

ASSUNTO(S)

perda auditiva recém-nascido triagem neonatal unidades de terapia intensiva

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