Uma poÃtica audiovisual da transgressÃo em Jomard Muniz de Britto

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

No primeiro semestre de 1974 teve inÃcio a produÃÃo audiovisual de Jomard Muniz de Britto (JMB), que veio passando do super-8 das dÃcadas de 70 e 80 ao VHS das dÃcadas 80 e 90. Atualmente, na tecnologia digital, seu Ãltimo trabalho data de 2005: Aquarelas do Brasil. Jomard Muniz transpÃs para a tela crÃtica cultural ou reflexÃes metalingÃÃsticas â indo, esteticamente, do poema processo à popfilosofia, do tropicalismo ao mais recente trabalho com os atentados poÃticos. O estudo sobre a narrativa poÃtica e uma possÃvel estÃtica da transgressÃo nas produÃÃes audiovisuais de Jomard Muniz de Britto remete, dessa maneira, à problemÃtica da linguagem cinematogrÃfica como suporte para o intercÃmbio entre diversos saberes - reunindo perspectivas de anÃlise da histÃria da cultura brasileira em sua pluralidade. Estando seu campo de atuaÃÃo ligado com o que JMB definiu, mais profundamente, como a LÃngua dos trÃs pppÃs: poeticidade, polÃtica e pedagogia. A estÃtica da transgressÃo nos audiovisuais de JMB se deve a uma lÃgica prÃpria de relaÃÃes, onde, no entanto, as premissas sÃo flexÃveis. O que o autor propÃes à um rompimento com as moralidades culturais e tabus sociais, pois, a perspectiva da narrativa poÃtica se relaciona com a liberdade de realizaÃÃo empregada pelo autor na forma-significaÃÃo da obra fÃlmica. A anÃlise dos audiovisuais de Jomard Muniz de Britto sugere conceitos nÃo de ordem apriorÃstica, mas abordagens histÃrico-existenciais, cujo forte ponto de caracterizaÃÃo seja o intercÃmbio e a multidisciplinariedade. Dessa forma, à proposta, entÃo, uma anÃlise sobre uma poÃtica audiovisual da transgressÃo em JMB, de carÃter ensaÃstico.

ASSUNTO(S)

estÃtica audiovisual audiovisual poetry aesthetics poÃtica transgressÃo comunicacao transgression

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