Uma discussão teórica sobre aprendizagem, inovação e cultura nos arranjos e sistemas produtivos territoriais
AUTOR(ES)
Ipiranga, Ana Sílvia Rocha
FONTE
Cadernos EBAPE.BR
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-06
RESUMO
Na atual economia da aprendizagem (learning economy), as redes interempresariais são espaços não só de compartilhar o conhecimento tácito (associado ao learning by doing), os quais acentuam a aprendizagem como um processo localizado que ocorre por meio da interação e da imbricação social, mas também de consolidar esses territórios produtivos como os mais adequados para promover a geração, a aquisição e a difusão de inovações. Por outro lado, os conhecimentos tácitos são disseminados no território dos arranjos e sistemas produtivos, através dos canais de cooperação que estão baseados no compartilhamento de valores culturais. Ao considerar as modalidades de aprendizagem e a análise do conhecimento que vem gerado e disseminado nas redes de inovação, este ensaio tem como objetivo articular conceitos e esquemas teóricos que poderão servir de guia para o reconhecimento do complexo fenômeno da aprendizagem e da inovação em uma organização estruturada, mas informal, como um arranjo ou sistema produtivo territorial. Ao final, conclui-se que a discussão sobre a capacidade de inovação e de produção de inteligência coletiva nos territórios produtivos tem possibilitado uma reorientação na formulação de políticas públicas em prol do desenvolvimento local.
ASSUNTO(S)
arranjos e sistemas produtivos locais aprendizagem inovação e cultura
Documentos Relacionados
- Uma análise comparativa entre sistemas de inovação e o diamante de Porter na abordagem de arranjos produtivos locais
- Uma abordagem para avaliar a consistência teórica de sistemas produtivos
- O mercado de trabalho nos arranjos produtivos brasileiros
- Novos enfoques no campo da Ciência da Informação: uma discussão sobre a aplicabilidade do conceito de regime de informação em arranjos produtivos locais
- ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DA AGROINDÚSTRIA FAMILIAR SOB A ÓTICA DA INOVAÇÃO SOCIAL