Uma análise do spread bancário brasileiro no período de 2001 a 2004

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Esta dissertação discute o comportamento do spread bancário no Brasil de 2001 a 2004 a partir das Teses que procuram identificar os determinantes da persistência dos elevados níveis do spread no pais. Estas teses apontam para os efeitos da instabilidade macroeconômicas, dos recolhimentos compulsórios e impostos elevados, da volatilidade e magnitude dos juros básicos, da rentabilidade e alta liquidez dos títulos públicos, da fragilidade das garantias e da ineficiência do judiciário, além do poder de mercado dos bancos e do direcionamento obrigatório de crédito. Por ser um período curto, não são feitos testes para obter indicações precisas, e sim uma análise geral para situar o poder explicativo de cada uma destas teses nestes anos. O estudo dos determinantes do spread bancário P elevado no Brasil se justifica pelo reconhecimento de que se trata de um sério problema para o crescimento ei a eficiência da economia. A reforma dos sistemas financeiros da América Latina não . foi suficiente para elevar os níveis de intermediação financeira, os volumes de credito para o setor privado, que como proporção do PIB, estão muito abaixo do observado em paises da OECD. O Brasil ilustra bem tanto as significativas mudanças experimentadas pelo setor financeiro desde meados dos anos 1990 - controle da inflação, privatização dos bancos públicos, abertura a entrada de instituições financeiras estrangeiras, melhoria da supervisão e regulação do setor financeiro- como a falta de impacto dessas reformas sobre o volume de crédito. Uma explicação fundamental para esses baixos volumes de crédito é o alto spread bancário cobrado pelos bancos

ASSUNTO(S)

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