Um jornalista combatente: Clóvis Moura, Flama e a política cultural do PCB (1951-1952)

AUTOR(ES)
FONTE

História

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/07/2019

RESUMO

Resumo Clóvis Moura (1925-2003) tem sido estudado por suas obras mais conhecidas de História e Sociologia, algumas delas hoje com o estatuto de clássico, como Rebeliões da Senzala. No entanto, uma importante dimensão de sua atividade intelectual, a de jornalista, permanece obscura, apesar de relevante. Neste artigo, pretende-se abordar a revista Flama, por ele criada e dirigida na cidade de Araraquara (SP), no âmbito da política de Frente Cultural desenvolvida pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB). De duração efêmera (1951-1952), a publicação merece destaque tanto por seu conteúdo alinhado com o partido como pela relevante rede de sociabilidades intelectuais e políticas construídas pelo seu criador e diretor. Um terceiro aspecto refere-se à repressão policial que motivou, acessada por meio dos prontuários do DEOPS-São Paulo.Abstract Clovis Moura (1925-2003) has been studied do to his most well known books of History and Sociology, some of them considered today as classics, such as Rebeliões da Senzala. However, one important dimension of his intellectual activity as a journalist remains obscure, although relevant. This article intends to approach the review Flama, created and directed by him in the city of Araraquara (SP), regarding the Cultural Policy developed by the Brazilian Communist Party (PCB). Despite its short duration (1951-1952), the publication deserves to be highlighted both do to its contents lined up with the party, and to the relevant intellectuals and politics sociability networks built by its creator and director. A third aspect refers to the police repression that it motivated, accessed in the DEOPS - Sao Paulo files.

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